quarta-feira, 4 de maio de 2016

2º dia | Cristovão Colombo esteve desesperado

O navegador genovês tudo fizera, mas em vão. Ninguém o queria auxiliar nos seus grandes projetos. O desânimo já o ia dominando. Mas a idéia de que além dos mares outros continentes existiam, continuava rodando na sua mente dia e noite. 

Nos homens e reis da terra não havia mais esperança: todos se haviam negado... Restava-lhe ainda a esperança de quem desespera: a esta ele vai confiante. Soluçando, Cristóvão Colombo se ajoelha diante de uma imagem de Maria Santíssima, em Sevilha, e reza: 

— Ao menos Vós, Senhora do mundo, atendei-me. Todos me desprezaram. Ninguém me quis dar ouvidos, ninguém quis auxiliar-me. Senhora, ajudai-me e Vos prometo que, voltando dos continentes descobertos, trarei aqui as primícias das novas terras. 

E a Senhora dos continentes o atendeu. Três meses depois, Colombo zarpava do porto de Palos com três caravelas rumo aos novos mundos. Em reconhecimento à Virgem pelo auxílio concedido, batizou a nau capitânia com o nome de Santa Maria. 

A longa travessia pelos mares incógnitos constituiu uma verdadeira epopéia de heroísmo e de proteção de Nossa Senhora. Quantas vezes, as ondas embravecidas tentam submergir aquelas pobres naus! Mas a capitânia Santa Maria enfrenta a fúria dos mares, navegando intrépida rumo às Américas. Os marujos desesperados se revoltam, mas a Virgem mais uma vez protege o navegador. E ao amanhecer do dia 12 de outubro de 1492 a nau capitânia Santa Maria toca o solo das Américas. 

Colombo, fiel à promessa, toma ouro da nova terra e volta a Sevilha, levando seis índios. Diante da mesma imagem da Santíssima Virgem, faz a sua oferta: 

— Senhora, prometi voltar e trazer-Vos as primícias das terras que me auxiliastes a descobrir; aqui as tendes, são vossas! 

Frase do dia:

"Maria pode, por suas orações, o que Deus pode por seu próprio e natural poder." 
(São Pedro Damião)

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