quarta-feira, 4 de maio de 2016

3º dia | Os três lírios atestam a virgindade perpétua de Maria

O que vai ser narrado aqui se passou na Idade Média, uma época na qual a roseira da fé produziu as mais belas flores. O principal personagem foi o Beato Egídio de Assis, predileto discípulo de São Francisco, e nesta graciosa história refulge a perpétua virgindade da Mãe de Deus. 

Um piedoso e culto frade dominicano, estando havia muitos anos gravemente tentado contra o dogma da perpétua Virgindade de Maria, resolveu procurar Egídio, humilde franciscano, que tinha o dom de acalmar as consciências perturbadas, a fim de lhe expor suas tentações. 

Iluminado do alto, Egídio tomou um bastão e saiu ao encontro de seu visitante, dizendo-lhe logo que o viu: 

 — Irmão! a Santíssima Mãe de Deus, Maria, foi virgem antes de dar-nos Jesus. 
E bateu com o bastão na terra, fazendo brotar imediatamente um formoso lírio. 

Tornou a bater na terra, e disse dessa vez: 
— Irmão! Maria Santíssima foi virgem ao dar-nos Jesus. 

E logo surgiu um segundo lírio, ainda mais belo que o primeiro. Bateu pela terceira vez na terra, concluindo com estas palavras: 

— Irmão! Maria foi virgem depois de dar-nos Jesus. 

Nasceu um terceiro lírio que em beleza e alvura superava os outros dois. 

Dito isso e sem dizer mais nada, o Bem-aventurado Egídio voltou-se e entrou no convento, deixando atônito seu visitante e, ao mesmo tempo, livre de suas violentas tentações. 

Tendo o religioso sabido, depois, que aquele frade era o Beato Egídio de Assis, concebeu uma grande estima por ele e guardou aqueles lírios como testemunho certíssimo da perpétua virgindade de Maria.  
Frase do dia: 

"Nossa Senhora é o grampo de ouro que une Nosso Senhor Jesus Cristo a toda a criação, da qual Ela é o ápice e a suprema beleza." 
(Plinio Corrêa de Oliveira)

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